Revolut propõe incentivo multimilionário ao CEO
Nik Storonsky, CEO da Revolut, poderá receber um prémio bilionário se levar a avaliação da fintech até cerca de 150 mil milhões de dólares, segundo revelou o Financial Times.
Fontes próximas da empresa indicam que Storonsky tem um acordo de incentivos inspirado no de Elon Musk com a Tesla, assinado ainda antes da entrada da SoftBank na empresa, em 2021. O acordo prevê a atribuição de novas ações em várias fases, sempre que a empresa ultrapassar determinados patamares de valorização.
Plano de ações pode render até 10% da empresa
Se todos os objetivos forem alcançados, Storonsky poderá ganhar até 10% das ações da Revolut. Este plano representa uma das mais generosas remunerações do sector fintech e visa motivar o executivo a atingir metas ambiciosas.
Após a reorganização acionista mais recente, a sua participação direta e indireta já ultrapassa os 25%. Nenhum outro acionista detinha anteriormente mais de um quarto das ações.
Crescimento explosivo e lucros recorde
A Revolut tem registado uma evolução impressionante. Em 2023, os lucros mais do que duplicaram, atingindo mil milhões de libras. A base de clientes ultrapassou os 50 milhões, impulsionando as receitas com pagamentos e juros de depósitos.
O comércio de criptomoedas também contribuiu fortemente para o crescimento. A unidade de gestão de património, que inclui negociação de ações e ativos digitais, viu as receitas quadruplicarem.
Caminho aberto para IPO e novos mercados
Com a recente licença bancária concedida pelo Banco de Inglaterra, a empresa deu um passo importante para operar noutros mercados. A Revolut espera que isso facilite a obtenção de novas licenças internacionais.
A fintech londrina também começou a pagar bónus em dinheiro aos funcionários, abandonando o modelo exclusivo de prémios em ações. Esta mudança surge numa altura em que o mercado especula sobre uma possível entrada da Revolut em bolsa.
Veja também: