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Home»OPINIÃO»A aquisição da Bankserv pelo SARB e o provável caminho para o Open Banking na África do Sul

A aquisição da Bankserv pelo SARB e o provável caminho para o Open Banking na África do Sul

Da parceria SARB-Bankserv à inovação financeira: o futuro dos pagamentos instantâneos e inclusão na África do Sul, inspirado em UPI, Pix e Open Banking.
28 de Fevereiro de 20256 Mins Read OPINIÃO
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A África do Sul avança na revolução dos pagamentos: a parceria entre o SARB e a Bankserv promete modernizar o sistema financeiro e acelerar o Open Banking, inspirada no Pix e na UPI. Neste artigo, Nkahiseng Ralepeli explora como esta transformação pode democratizar o acesso financeiro e posicionar o país como líder africano em fintech — um marco para governos, startups e cidadãos.

O cenário de pagamentos na África do Sul atingiu um ponto de viragem. O recente anúncio da transição da BankservAfrica para uma Utilidade Nacional de Pagamentos, através de uma parceria com o Banco Central da África do Sul (SARB), marca um passo audaz para modernizar o sistema nacional de pagamentos do país. Embora os detalhes ainda não estejam totalmente definidos — dependendo de aprovações regulatórias e acordos finais — a visão é clara: um ecossistema de pagamentos mais seguro, inclusivo e eficiente.

Esta iniciativa alinha a África do Sul com líderes globais em inovação de pagamentos, como o Reino Unido, a UE, a Índia e o Brasil. Estes países utilizaram estruturas semelhantes para transformar os seus sistemas financeiros e, se a história servir de guia, a África do Sul poderá estar à beira de algo transformador. Embora este texto seja especulativo, baseia-se em informações existentes para formular hipóteses fundamentadas sobre o possível futuro do panorama de pagamentos sul-africano.

Modernização dos Pagamentos: O Contexto Sul-Africano

A África do Sul tem sido há muito tempo uma líder continental em infraestrutura financeira, mas, como muitos outros mercados, enfrenta desafios para alcançar uma verdadeira inclusão financeira. Milhões permanecem subservidos pelos bancos tradicionais, e os custos elevados das transações tornaram os pagamentos digitais inacessíveis para muitos.

O envolvimento do SARB na transformação da Bankserv numa Utilidade Nacional de Pagamentos sinaliza um esforço para corrigir estas disparidades. No centro desta iniciativa está o PayShap, a plataforma de pagamentos instantâneos da Bankserv lançada em 2023. Com mais de 1 milhão de transações diárias, o PayShap já demonstrou potencial para tornar os pagamentos do dia a dia mais rápidos, baratos e seguros.

Mas não se trata apenas de tecnologia. Trata-se de redefinir todo o ecossistema de pagamentos — tal como outros países fizeram com iniciativas como o UPI da Índia, o Pix do Brasil e as estruturas de Open Banking da UE.

Lições de Exemplos Globais

Índia: UPI e Aadhaar

O Unified Payments Interface (UPI) da Índia é um exemplo magistral de democratização de pagamentos. Ao permitir transações instantâneas e interoperáveis entre bancos e carteiras digitais, o UPI integrou milhões de pessoas na economia digital. Combinado com o Aadhaar, o sistema de identificação biométrica da Índia, o UPI permitiu pagamentos simplificados e acesso financeiro para mais de mil milhões de pessoas.

Poderá o PayShap tornar-se o UPI da África do Sul? É uma perspetiva tentadora. A visão do SARB para uma Utilidade de Pagamentos prioriza a inclusão financeira, e um sistema interoperável e escalável como o PayShap poderá replicar o sucesso do UPI ao conectar populações não bancarizadas ou sub-bancarizadas.

Brasil: Pix

O Pix do Brasil revolucionou rapidamente os pagamentos ao permitir transações gratuitas, instantâneas e interoperáveis. No primeiro ano após o seu lançamento em 2020, o Pix processou mais de 2 mil milhões de transações mensais, demonstrando como um sistema bem concebido pode expandir-se rapidamente.

O sucesso do Pix resultou da colaboração entre o banco central, o setor privado e os consumidores. Este tipo de parceria público-privada é exatamente o que o SARB e a Bankserv pretendem alcançar, sugerindo um futuro em que o PayShap (e o que vier depois) evolua de um mero sistema alternativo para uma utilidade nacional da qual todos — empresas e indivíduos — dependam.

Reino Unido e UE: Open Banking e Open Finance

O Open Banking no Reino Unido e na UE está menos focado em pagamentos instantâneos e mais em promover concorrência e inovação através da partilha de dados. Ao obrigar os bancos a disponibilizarem as suas APIs a terceiros, estas estruturas desbloquearam uma onda de inovação fintech, desde aplicativos de gestão orçamental a novos modelos de crédito.

Embora a Utilidade de Pagamentos da África do Sul não esteja explicitamente ligada ao Open Banking, o envolvimento do SARB poderá tornar este um próximo passo lógico. Estruturas de Open Banking, aliadas a plataformas como o PayShap, poderão criar um ciclo virtuoso em que bancos, fintechs e empresas colaborem para impulsionar a inclusão e a inovação.

O que isto significa para a África do Sul

No cerne desta parceria entre o SARB e a Bankserv está uma evolução que transcende a tecnologia. Trata-se de transformar a forma como os sul-africanos acedem, utilizam e pensam sobre o dinheiro. Ao tornar os pagamentos mais rápidos, baratos e inclusivos, esta colaboração tem o potencial de desbloquear um enorme valor económico.

  • Inclusão Financeira: Plataformas como o PayShap podem integrar populações não bancarizadas na economia digital, tal como o UPI e o Pix fizeram nos seus países. Quando as pessoas podem enviar e receber dinheiro de forma instantânea e acessível, é mais provável que participem na economia formal, poupem e acedam a crédito.
  • Eficiência Económica: Pagamentos instantâneos reduzem a dependência do dinheiro físico, que é dispendioso de gerar e vulnerável a roubos e fraudes. Uma utilidade de pagamentos moderna pode simplificar transações, reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência económica em todos os níveis.
  • Catalisador de Inovação: Se a África do Sul seguir o caminho do Open Banking, a Utilidade de Pagamentos poderá tornar-se uma plataforma para inovação, permitindo que empresas desenvolvam novos serviços sobre esta infraestrutura. Isto tem sido revolucionário em mercados como o Reino Unido e poderá abrir oportunidades semelhantes localmente.

Os Desafios pela Frente

A visão é ambiciosa, mas o caminho não está isento de desafios. As aprovações regulatórias precisam de alinhar-se com as ambições do SARB, e a interoperabilidade entre os diversos players financeiros terá de ser perfeita. A adoção é outro desafio – embora o PayShap esteja a crescer rapidamente, a sua expansão para todos os cantos da economia exigirá confiança, educação e interfaces intuitivas.

Reflexões Finais

A Utilidade de Pagamentos da África do Sul poderá ser o início de algo extraordinário: uma plataforma que não só moderniza os pagamentos, mas também redefine a inclusão financeira. Aproveitando lições do UPI indiano, do Pix brasileiro e do Open Banking do Reino Unido e da UE, o SARB e a Bankserv têm a oportunidade de posicionar a África do Sul como líder em inovação de pagamentos. Os alicerces estão a ser construídos. Agora, trata-se de executar, colaborar e garantir que o sistema funcione verdadeiramente para todos – do entusiasta tecnológico urbano ao agricultor rural. O mundo está a observar e, se bem-sucedida, a África do Sul poderá estar a escrever a próxima grande história de sucesso no universo dos pagamentos.

Disclaimer: Este artigo é uma tradução autorizada do original intitulado “SARB’s purchase of Bankserv and the probable path to Open Banking for South Africa” escrito por Nkahiseng Ralepeli. A tradução foi realizada pela equipa do FintechAO, que assume total responsabilidade por eventuais imprecisões na adaptação para o português.

Leia também:

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  • Embedded Finance deve alcançar 7,2 Trilhões de dólares até 2030
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Nkahiseng Ralepeli
Product Lead em Ativos Digitais e Fintech | nkahisengr@gmail.com

Nkahiseng Ralepeli é um Product Lead experiente no setor de fintechs e ativos digitais, especializado no desenvolvimento de estratégias de stablecoins, tokenização e inovação financeira. Com uma trajetória marcada por atuações em startups na EMEA e nos EUA, tem um forte foco na adoção de tecnologias emergentes para transformar pagamentos, mercados cambiais e financiamento do comércio internacional.

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