Interrupção global afecta utilizadores do ChatGPT
O ChatGPT sofreu mais uma interrupção global na terça-feira, deixando milhares de utilizadores sem acesso ao popular chatbot de inteligência artificial. A falha durou várias horas e afetou não só o serviço principal da OpenAI, mas também a ferramenta de geração de vídeos Sora e as APIs para programadores.
A empresa confirmou o problema na sua página oficial de estado. Segundo o comunicado, os serviços registaram taxas elevadas de erro e lentidão. Tanto utilizadores gratuitos como subscritores pagos foram atingidos. A falha abrangeu diferentes plataformas, incluindo navegadores web e aplicações móveis.
Relatos de falhas em vários países
A partir das 9h GMT, surgiram múltiplos relatos de falhas. O site Downdetector registou mais de 1.400 reclamações no Reino Unido, 1.000 nos Estados Unidos e mais de 600 na Índia. A maioria apontou falhas no funcionamento principal do ChatGPT.
As mensagens de erro incluíam frases como “Ocorreu um erro de rede” ou “Hmm… algo parece ter dado errado”. A empresa ainda não revelou a causa exacta da interrupção nem o tempo previsto para a resolução.
Utilizadores recorrem às redes sociais
Durante o apagão, muitos utilizadores recorreram ao X (antigo Twitter) para partilhar frustrações. Alguns postaram capturas de ecrã com mensagens de erro. Um dos comentários dizia: “O chatgpt está fora do ar? A minha produtividade caiu para zero!”. Outro utilizador ironizou: “Como vou responder se alguém me perguntar o meu nome?”.
Esta falha junta-se a uma série de interrupções que marcaram o ano de 2025. Em Janeiro e Março, o ChatGPT também registou paragens a nível mundial.
Infraestrutura sob pressão
O CEO da OpenAI, Sam Altman, já tinha reconhecido anteriormente que a infraestrutura estava sob “enorme pressão” devido ao aumento no número de utilizadores. A empresa estima alcançar mil milhões de utilizadores até ao final de 2025, o que exige capacidade técnica robusta.
Segundo Altman, até acréscimos como “por favor” e “obrigado” nos pedidos ao ChatGPT consomem recursos adicionais, o que demonstra os desafios técnicos envolvidos.
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