A fintech britânica Revolut anunciou o lançamento de um novo centro tecnológico em Manila, capital das Filipinas, segundo o The Paypers. Este será o segundo hub da empresa na Ásia, e integra a estratégia de reforço das operações globais com base em mercados com talento especializado.
Centro Global de Capacidades
A nova unidade funcionará como um Global Capability Centre (GCC). Trabalhará em estreita colaboração com equipas espalhadas pelo Reino Unido, Europa, Ásia-Pacífico e Américas. Com este movimento, a Revolut quer aumentar a resiliência operacional, melhorar o atendimento ao cliente e garantir escalabilidade internacional.
A decisão de instalar o centro em Manila está ligada à alta qualificação da força de trabalho local e à crescente importância das Filipinas no sector digital. A empresa vê o país como uma base estratégica para acelerar o crescimento das operações e contribuir para o desenvolvimento económico e digital filipino.
Expansão a longo prazo no Sudeste Asiático
Segundo representantes da Revolut, a abertura do hub não é uma medida temporária. Trata-se de um compromisso duradouro com a região do Sudeste Asiático. A empresa planeia criar várias centenas de novos postos de trabalho, com foco inicial em funções de apoio ao cliente e suporte.
As autoridades filipinas acolheram positivamente a iniciativa, considerando-a uma prova da confiança internacional no talento local, na infraestrutura digital e no ambiente regulatório do país.
Parceria com o Reino Unido
Funcionários britânicos também celebraram a abertura do centro. Destacaram que o investimento está alinhado com o aprofundamento das relações comerciais entre o Reino Unido e as Filipinas, e com a ambição britânica de expandir o seu ecossistema fintech na região.
Modelo remoto e hubs estratégicos
A Revolut continuará a apostar numa abordagem remote-first, combinando trabalho remoto com hubs estrategicamente localizados. O objectivo é aumentar a flexibilidade e aceder a mercados de talento diversificados.
A empresa descreve esta iniciativa como uma colaboração de longo prazo com as Filipinas. Espera-se que as equipas locais contribuam ativamente na evolução do sector financeiro, a nível global.
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