De acordo com o Global Risks Report 2025, produzido pelo World Economic Forum, que teve lugar em Davos entre 20 a 24 de janeiro, a ciberespionagem e a guerra cibernética estão entre os cinco maiores riscos globais para os próximos dois anos. Este cenário reflete o aumento das tensões geopolíticas e o uso crescente de tecnologias avançadas por atores maliciosos.
O relatório destaca que, com o avanço da conectividade digital, as infraestruturas críticas estão cada vez mais vulneráveis a ataques cibernéticos sofisticados. Governos e empresas enfrentam desafios crescentes para proteger dados sensíveis e garantir a continuidade operacional.
Impacto Global da Ciberespionagem
A espionagem cibernética tornou-se uma ferramenta estratégica em conflitos geopolíticos. Estados-nação utilizam ataques cibernéticos para obter informações confidenciais, influenciar políticas externas e desestabilizar economias rivais.
O relatório alerta que a sofisticação desses ataques está a aumentar, com o uso de inteligência artificial (IA) para automatizar operações e explorar vulnerabilidades em sistemas complexos. Empresas financeiras, plataformas digitais e infraestruturas críticas são os principais alvos.
Guerra Cibernética: Uma Nova Realidade
Além da espionagem, a guerra cibernética é apontada como uma ameaça iminente. O relatório identifica que ataques coordenados podem causar interrupções em larga escala, como apagões elétricos, falhas em sistemas financeiros e até comprometer redes de comunicação nacionais.
O aumento das tensões entre grandes potências, como EUA e China, agrava o risco de conflitos cibernéticos. A falta de regulamentações globais eficazes dificulta a contenção dessas ameaças.

Ações Necessárias
Para mitigar esses riscos, o relatório recomenda:
- Investimento em Cibersegurança: Governos e empresas devem adotar tecnologias avançadas para monitorizar ameaças e proteger sistemas críticos.
- Colaboração Internacional: A criação de normas globais para regulamentar o uso de tecnologias cibernéticas é essencial.
- Educação Digital: Aumentar a consciencialização sobre boas práticas de segurança entre utilizadores individuais e organizações.
Conclusão
Com a ciberespionagem e a guerra cibernética a liderarem os riscos tecnológicos de 2025, é urgente que governos e empresas tomem medidas proativas para fortalecer suas defesas digitais. O relatório destaca que apenas uma abordagem colaborativa pode reduzir o impacto dessas ameaças globais.